Não existe só o autoextermínio físico. Existe também o autoextermínio psicossocial. O maior instinto dos seres vivos, é a sobrevivência. Para se manterem vivos, os seres são capazes até de matar. Então, há de se perceber quão grande é o sofrimento psíquico daqueles que não reagem mais ao instinto de sobrevivência e optam pelo autoextermínio, se não o físico, o psicossocial.
Quando ela deixa de se amar, de se respeitar, de cuidar de seu corpo, de sua alimentação, de sua mente, de suas emoções, pensamentos e sentimentos. Quando ela passa a viver para os outros em detrimento de si mesma. Quando a opinião do outro sobre ela, é mais importante do que a própria opinião. Quando ela busca preencher o seu vazio existencial com a medicalização, a comida, o sexo, as drogas, o álcool…
Desse modo, a linha entre o autoextermínio psicossocial e o ato extremo, vai se tornando cada vez mais tênue.
E a culpa não é sua. Ninguém escolhe ser triste, fraco, depressivo. Da mesma maneira que ninguém escolhe ser alegre, forte e resiliente. É química, é biológico… nascemos assim ou não.
E como se isso não bastasse, ainda temos que lidar com todos os sofrimentos que surgem pelo caminho, corroborando ainda mais para que nos sintamos cada dia com menos vontade de existir. Dessa maneira, nós precisamos aprender 2 coisas muito urgentes e necessárias: priorizar a nossa saúde física e psicossocial e ressignificar o nosso só por hoje.
Porque quando deixar de nos alimentar direito, de fazer exercícios, de nos enfeitar para à vida, de praticar o exercício da contemplação, do entretenimento e do descanso, estamos caminhando para o nosso autoextermínio psicossocial.
Ora, o nosso corpo e a nossa mente são o nosso jardim, e nós merecemos viver em um bom. Não é sabido que o jardineiro vive num bom lugar porque assim ele o fez? Cuide do seu jardim corpo/mente e viva no lugar lindo que você merece.
Vamos falar abertamente sobre isso? Você precisa reencontrar o seu instinto de sobrevivência e lutar por sua vida. Porque morrer não e o pior, pior é ir morrendo de dentro para fora, em conta-gotas. Quando foi que começou a acreditar que não merecia mais existir?
Em clínica ouvimos muitos relatos de pais que afirmar pedir desculpas para seus filhos pequenos…
Pais autoritários e inflexíveis em demasia ou tolerantes e liberais em excesso, podem potenciar o…
Até bem pouco tempo não se podia falar sobre autoextermínio. O receio era que ao…
Você sabia que os feminicídios e os suicídios representam 83% da causa de morte entre…
Competições, desfiles, maquiagens, roupas, sapatos, cabelos, danças, músicas, páginas em redes sociais, jogos e acesso…
Aquele inverno de 1993 nos trópicos goianos, foi excepcionalmente o mais intenso, desde que eu…